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OUTONO 16
LOOKS
A metodologia de Cristóbal Balenciaga era criar roupas pensadas para transformar o humor de uma mulher e, portanto, sua aparência. A manga três-quartos, a gola afastada, a saia com uma leve cauda. A harmonia entre corpo e roupa. Uma atitude de alta-costura. A Balenciaga foi edificada na relação entre o couturier, a cliente e o tecido.
A coleção prêt-à-porter Outono/Inverno 2016 da Balenciaga, marcando a estreia do novo diretor criativo Demna Gvasalia, é apresentada como uma série de atitudes de alta-costura transformando um guarda-roupa moderno e funcional. Brinca-se com a noção de “sofisticação”, uma inspiração abstrata. O que é ser sofisticado atualmente? Como inserir o legado da Balenciaga em um novo contexto?
A coleção é baseada em quatro “atitudes” de alta-costura, focando na maneira de se portar com roupas e não na silhueta. O maneirismo é traduzido em modelagem e construção, de modo a afetar de maneira discreta, mas distinta, a postura e o emocional de quem a veste.
A pose clássica de alta-costura semelhante a uma sílfide – um perfil de barriga côncava, costas arqueadas e quadris equilibrados, uma curva em C, uma atitude de alta-costura estereotipada – dá uma inclinação para frente aos torsos e saias, manipulando as percepções do corpo que se encontra ali. Formatos estilo basca e casulo criam um volume que desvia a atenção do corpo, um equilíbrio entre o adequado e o inadequado, o corpo firmemente preso ou livre, suspenso no tecido. Essas dicotomias estão constantemente em jogo, entre os polos tradicionais de tailleur e flou.
O fechar e abrir altera fundamentalmente o caimento das roupas e seu aspecto geral. A impressão de um terno é rompida, quando aberto se revela ser um casaco trompe l’oeil. A moda esportiva ganha uma falsa grandeza, a atitude de um casaco de ópera, em um corte de volume envolvente. Isso é replicado na revelação de peças de roupa que se transformam quando usadas por meio de painéis e botões, que por sua vez transformam as percepções da mulher que está dentro.
Uma reimaginação da obra de Cristóbal Balenciaga – um guarda-roupa de contemporaneidade e realismo absoluto impregnado com a atitude de sua alta-costura. Uma tradução, não uma reiteração. Um novo capítulo.
A coleção prêt-à-porter Outono/Inverno 2016 da Balenciaga, marcando a estreia do novo diretor criativo Demna Gvasalia, é apresentada como uma série de atitudes de alta-costura transformando um guarda-roupa moderno e funcional. Brinca-se com a noção de “sofisticação”, uma inspiração abstrata. O que é ser sofisticado atualmente? Como inserir o legado da Balenciaga em um novo contexto?
A coleção é baseada em quatro “atitudes” de alta-costura, focando na maneira de se portar com roupas e não na silhueta. O maneirismo é traduzido em modelagem e construção, de modo a afetar de maneira discreta, mas distinta, a postura e o emocional de quem a veste.
A pose clássica de alta-costura semelhante a uma sílfide – um perfil de barriga côncava, costas arqueadas e quadris equilibrados, uma curva em C, uma atitude de alta-costura estereotipada – dá uma inclinação para frente aos torsos e saias, manipulando as percepções do corpo que se encontra ali. Formatos estilo basca e casulo criam um volume que desvia a atenção do corpo, um equilíbrio entre o adequado e o inadequado, o corpo firmemente preso ou livre, suspenso no tecido. Essas dicotomias estão constantemente em jogo, entre os polos tradicionais de tailleur e flou.
O fechar e abrir altera fundamentalmente o caimento das roupas e seu aspecto geral. A impressão de um terno é rompida, quando aberto se revela ser um casaco trompe l’oeil. A moda esportiva ganha uma falsa grandeza, a atitude de um casaco de ópera, em um corte de volume envolvente. Isso é replicado na revelação de peças de roupa que se transformam quando usadas por meio de painéis e botões, que por sua vez transformam as percepções da mulher que está dentro.
Uma reimaginação da obra de Cristóbal Balenciaga – um guarda-roupa de contemporaneidade e realismo absoluto impregnado com a atitude de sua alta-costura. Uma tradução, não uma reiteração. Um novo capítulo.